O sol é a estrela central do sistema solar. Todos os outros corpos do sistema — inclusive a terra — giram em torno dele. Por ser uma fonte interminável de energia, ele permite a vida na terra e interage com diversos elementos. Foi devido a essas interações que, em 1839, Alexandre Edmond Becquerel pôde observar pela primeira vez o chamado efeito fotovoltaico. Esse efeito é a base para que hoje nós possamos produzir energia solar residencial.
A partir dessa descoberta, foi possível criar os painéis solares fotovoltaicos que, hoje, permitem que você consiga economizar em casa, produzindo sua própria energia elétrica. Mas, mesmo trazendo inúmeras vantagens, a geração de energia elétrica por meio do sol é relativamente nova, principalmente na aplicação residencial. Por isso, é normal surgirem dúvidas.
Quer saber quais são os equipamentos necessários para a sua instalação, os custos e as vantagens desse sistema? Então, confira:
O QUE É A ENERGIA SOLAR?
Antes de falar propriamente da geração de energia no âmbito residencial, é preciso abrir um parêntese sobre o que é a energia solar. Pois bem, esse é um termo que designa a energia proveniente do sol em forma de luz e calor.
Atualmente, ela é aproveitada por diferentes tecnologias, que se encontram em constante evolução. É o caso do aquecimento solar, da energia solar fotovoltaica e da energia hipotérmica, por exemplo. Além dessas, há outras formas de aproveitamento do sol como fonte de energia.
Quando falamos de energia solar residencial, estamos nos referindo à geração de energia elétrica por meio dos painéis fotovoltaicos. Eles são uma tecnologia solar ativa e é por meio dela que podemos obter economia com energia solar.
Geração de energia solar
Em 2012, surgiu a RN 482/12, a resolução normativa da Aneel que veio regulamentar a geração distribuída — que é a geração de energia elétrica junto ou próxima do consumo (caso da energia solar residencial).
Com essa possibilidade de gerar energia elétrica por meio do sol e usar a rede elétrica da concessionária como backup, muitas pessoas passaram a se interessar pela geração distribuída. Assim, a energia solar residencial cresceu ainda mais nos últimos anos.
Como o funcionamento da energia fotovoltaica é bem específico, é preciso um pouco de atenção dos interessados, para se familiarizarem com essa nova forma de geração de energia elétrica. Inicialmente, é importante conhecer os equipamentos envolvidos na instalação do sistema mais usado no Brasil: o sistema on-grid. Veja a seguir:
Painel fotovoltaico
Esse é um equipamento desenvolvido para converter a luz do sol em energia elétrica. Os painéis são constituídos de células fotovoltaicas, que são fabricadas com silício. Ao receber a luz do sol, o silício gera uma diferença de potencial (DDP) por meio do efeito fotovoltaico, que, por sua vez, gera uma corrente elétrica que é utilizada para alimentar os aparelhos da residência e injetar o excedente da produção na rede elétrica.
Inversor
Também conhecido como ondulador, o inversor é um equipamento elétrico ou eletromecânico. Ele é capaz de converter um sinal elétrico gerado de forma contínua (corrente contínua) para alternado (corrente alternada), com valores de tensão e frequência compatíveis com o uso.
Esse aparelho é importante porque, no Brasil, o sinal de corrente alternada deve ser gerado para se adequar às linhas de transmissão — que são de 110V ou 220V (dependendo da localidade) e frequência de onda 60Hz. Atualmente, o inversor é o equipamento de valor mais elevado dentro de um projeto de energia solar residencial.
Estrutura de fixação
As estruturas de fixação servem para prender e agrupar os painéis fotovoltaicos sobre a superfície desejada. No caso de aplicação em residências, são geralmente fabricadas em alumínio e prendem os painéis no telhado. A estrutura precisa garantir que as placas fiquem em uma angulação fixa, que é definida para maximizar a produção e também proporcionar a autolimpeza dos painéis, aproveitando a água da chuva.
Cabeamentos e plugs
Os cabos elétricos servem para realizar a ligação entre os painéis fotovoltaicos e o inversor, que se liga ao disjuntor da sua residência. Os cabos devem obedecer a um padrão e a sua rota é definida pela equipe de instalação, enquanto os plugs são responsáveis pela conexão entre os cabos.
String box
Também conhecido como quadro elétrico de proteção fotovoltaico, esse é um equipamento que protege o sistema solar contra acidentes elétricos, tais como surtos e curtos-circuitos. Esse aparelho é instalado ao lado do inversor.
Quando ele fica no lado da corrente contínua, que é a entrada do inversor, protege as placas solares contra descargas elétricas. Quando está presente no lado da corrente alternada, ele protege a instalação contra descargas atmosféricas. Caso a distância dos painéis ao inversor seja maior do que 10 metros, é preciso instalar uma String Box próximo aos painéis. Hoje, alguns inversores já incorporam a função de String Box em seu interior.
Medidor bidirecional
O medidor é único equipamento da lista que não é de responsabilidade do proprietário do imóvel que deseja investir em energia solar para sua residência. Ele é fornecido pela concessionária de energia do seu estado e deve ser instalado assim que o projeto de geração de energia solar for aprovado para a sua casa.
Ele tem a função de detectar a energia que entra e sai da residência — diferente do medidor comum, que só contabiliza a entrada de energia. É por ele que o proprietário da residência consegue gerar crédito de energia, utilizando as linhas de transmissão de energia da concessionária.
Como funciona a energia solar residencial?
A energia solar residencial funciona com o auxílio e união de todos esses componentes que apresentamos. Instalado de modo a maximizar a sua produção, o painel solar fotovoltaico capta a irradiação solar e, por meio do efeito fotovoltaico, consegue produzir uma diferença de potencial que resulta em energia elétrica.
A energia produzida pelos painéis percorre os cabos que são ligados na entrada do inversor. Como a energia produzida pelas placas solares tem corrente contínua e os aparelhos da residência utilizam corrente alternada, assim como a rede elétrica da concessionária, o inversor tem o papel de converter essa corrente. Após a conversão, os cabos da saída do inversor são ligados no disjuntor da sua casa.
A energia gerada durante o dia pelos painéis é consumida instantaneamente pela residência. Enquanto isso, o excedente da produção de energia elétrica é depositado na rede de transmissão da concessionária, por meio do medidor bidirecional. Essa energia injetada vira um crédito a ser consumido pela casa no período noturno.
Caso a produção de energia durante o mês seja maior do que o consumo, você pode utilizar esse crédito posteriormente — em meses que a produção não seja tão alta, como é o caso do inverno ou dias mais nublados. Estes créditos energéticos tem validade de até 5 anos para que você possa utilizá-los, ou que o consumo seja maior, como no verão ou quando os aparelhos que mais consomem energia são ligados com mais frequência, por exemplo. Além disso, é possível utilizar esse crédito de energia em outro imóvel, desde que ele esteja no mesmo CPF ou CNPJ do proprietário.
Como o Brasil tem a produção de energia elétrica concentrada em hidrelétricas e, ultimamente, o clima não foi favorável para encher os reservatórios, houve um crescente aumento na tarifa de energia elétrica, devido à operação de termoelétricas para suprir a demanda.
Com isso, a energia solar residencial oferece muito mais economia, além das vantagens relacionadas à sustentabilidade e conservação do meio ambiente.
Por todos esses motivos, a energia solar residencial vem crescendo no Brasil. O número de conexões só aumenta, o que é um ótimo indicativo de que nosso país caminha rumo ao desenvolvimento sustentável.
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