Até bem pouco tempo atrás, uma pessoa que relacionasse a atividade de mineração com um bando de “nerds” por trás de computadores com enorme capacidade de processamento seria taxada de lunática. Mas é dessa forma que ficou conhecida a atividade de quem atua nas redes de criptomoedas, incluindo a mais famosa delas, o bitcoin.
A mineração serve não apenas para validar a rede de criptomoedas e mantê-la à prova de fraudes, mas também para colocar no mercado novas unidades de bitcoins e outras criptos.
Trata-se de uma atividade bastante lucrativa. Ainda mais no atual momento de euforia pelo qual passa o mercado de criptomoedas. Apenas no mês de março, os especialistas em mineração chegaram a arrecadar US$ 1,5 bilhão, de acordo com o The Block Research.
Tanto dinheiro — real e virtual — circulando levou à escassez de microchips usados nas máquinas de mineração, o que chegou a ser um princípio de ameaça para a rede da criptomoeda.
Tantos computadores ligados ao mesmo tempo demandam um enorme consumo de energia, o que despertou críticas recentemente sobre o impacto ambiental da atividade, inclusive de nomes como o bilionário Bill Gates, fundador da Microsoft.
O que é a mineração e como nasce um bitcoin?
A mineração nada mais é que a resolução de um problema, de acordo com André Franco, especialista em criptomoedas da Empiricus. Imagine toda uma rede de pessoas e computadores trabalhando para resolver uma equação, como por exemplo x – 2 = 0. O primeiro a chegar à solução “x = 2” recebe a recompensa pelo trabalho.
A mineração é responsável por manter de pé toda a blockchain, a rede de blocos até hoje inviolável e que traz todo o histórico de transações com a criptomoeda.
Ao confirmar o próximo bloco da cadeia, o minerador faz o papel que hoje é feito por um banco, ao checar se existem bitcoins suficientes em uma conta e se a outra pode receber aquela quantidade.
Para fazer esse trabalho, o minerador é remunerado em bitcoins. Atualmente, esse “salário” é de 6,25 unidades da criptomoeda, mais as taxas de transações da rede. Simples, não? Nada disso.
Bernardo Teixeira, CEO da BitcoinTrade, corretora brasileira de criptomoedas, dá uma explicação com termos mais técnicos sobre o tema. “A mineração de bitcoin funciona através de um protocolo SHA-256 de tipo ‘proof-of-work’ (prova de trabalho). Como a solução desse problema é totalmente aleatória, os mineradores basicamente fazem trilhões e trilhões de tentativas e erros para conseguir minerar e validar os blocos”, afirma ele.
Simplificando
Ainda está complicado entender o que faz o minerador? Então nada melhor do que fazer uma alusão à atividade de extração de metais preciosos, como o ouro.
A “Serra Pelada” dos mineradores de bitcoins é a blockchain, a rede que valida as transações da criptomoeda. No lugar de uma picareta, eles usam potentes computadores capazes de resolver inúmeras equações por segundo.
Por tentativa e erro, assim como um mineiro de ouro que escolhe um espaço para começar a cavar, é possível (ou não) ser você a pessoa que irá achar a solução para este problema.
Se você for o mineiro sortudo a encontrar a solução, a própria rede da blockchain te recompensa com o ouro (digital). É como encontrar uma caixa com as taxas de transação da rede (que podem variar de bloco para bloco) e 6,25 Bitcoins.
Assim, ao validar aquelas informações, o mineiro adiciona um bloco na blockchain e recebe sua recompensa. Os demais mineiros não podem encontrar a solução para aquele bloco, e vão para o próximo tentar encontrar mais ouro e o ciclo se repete.
Ajuste de dificuldade
A resolução dos blocos hoje é feita em aproximadamente dez minutos, porque algumas transações precisam de mais um minerador para validar e a rede precisa processar diversos pedidos e validações ao mesmo tempo, o que dificulta seu uso para transações no dia a dia, que hoje são praticamente instantâneas com reais ou dólares.
O exemplo de x = 2 que dei mais acima é uma resolução de um problema fácil e que não demanda nem calculadora para resolver. Mas chegar à solução de algumas das equações de Navier-Stokes, consideradas das mais difíceis do mundo, pode exigir mais tempo. Para isso, é preciso um computador com grande poder de processamento, chamado de poder computacional ou hash.
Entre a equação x = 2 e uma Navier-Stokes, o sistema da blockchain ajusta a dificuldade para os blocos não serem resolvidos tão rapidamente e garantir a segurança da rede. O que nos leva a um ponto importante: é praticamente impossível hackear a rede do Bitcoin.
Eu posso minerar sozinho?
Ficou interessado em se lançar como minerador na Serra da Blockchain? Antes de mais nada, é preciso explicar um pouco o que é poder computacional e hashrate de mineração.
O poder de processamento de um computador é referente à quantidade de problemas que ele consegue resolver por segundo. Essa divisão do poder computacional por tempo é chamada de hashrate, ou taxa de mineração.
Ela pode ser medida em bytes por segundo, mas os CPUs usados para mineração têm um hashrate de alguns terabytes por segundo (T/s). São trilhões de hashes por segundo, o equivalente a trilhões de tentativas e erros por segundo para encontrar a solução da blockchain.
Quanto maior o hashrate, ou seja, quanto mais pessoas buscando solucionar o problema do bloco, maior a segurança da blockchain e, consequentemente, mais o minerador pode ganhar com as taxas de transação. Para ter uma maior chance de sucesso, os mineradores se reúnem em grupos, chamados pools de mineração.
Embora fazer a mineração de criptomoedas em casa não seja impossível, você vai enfrentar uma concorrência que torna atividade praticamente inviável.
“Seria o mesmo que você, com uma picareta, tentar tirar uma pepita de ouro de Serra Pelada e uma outra pessoa, com um trator, fazer o mesmo”, compara Rocelo Lopes, especialista em blockchain e cripto economia.
Os pools de mineração
Você e sua potente picareta podem não conseguir competir com um trator. Agora, se você se reunir com outros escavadores, alguns com britadeiras, outros com caminhões, outros com tratores, a coisa muda de figura.
A principal fabricante de computadores específicos para mineração, com um hashrate de vários terabytes por segundo, é a Bitmain. Os processadores podem chegar a custar até US$ 8.300 (aproximadamente R$ 45.650) e, sozinho, você precisaria de alguns deles para ter uma chance de achar Bitcoins.
Os pools de mineração são grupos de mineradores que se reúnem, com potentes computadores, para solucionar o bloco da blockchain. Assim, as chances de encontrar a solução do bloco sobem, e é feita a divisão por computador e capacidade de processamento (hashrate) de minerador.
Esses pools geralmente estão concentrados em países com duas características principais: com clima frio e energia barata. Isso significa que se você ainda tem o desejo de se dedicar a essa atividade, provavelmente terá de mudar de país.
A energia precisa ser barata porque a rede do Bitcoin é mantida ativa 24 horas por dia, e os mineradores não param por todo esse tempo. Já os locais frios servem para manter as máquinas resfriadas sem muito esforço de um ar-condicionado superpotente.
Os computadores conseguem atingir 80 ºC quando estão ligados, o que pode comprometer a integridade de alguns componentes. A temperatura ideal para ficarem ligados é entre 35 ºC a 40 ºC, o que exige muito esforço do ar-condicionado para manter essa temperatura e, consequentemente, um gasto maior de energia.
Mas locais como Paraguai, onde a energia é muito barata, conseguem manter pools de mineração. Os principais pools estão localizados na China e Rússia, mas também existem “fazendas” de mineração espalhadas por praticamente todo o mundo, de acordo com o relatório do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index.
Vida de minerador
Eu conversei para essa reportagem com um minerador de Ethereum — uma das principais criptomoedas do mercado —, que preferiu se identificar apenas como Berna Cripto. Ele está fazendo sua graduação em engenharia da computação e conta um pouco sobre os desafios da vida da mineração.
Berna vendeu sua moto de alta cilindrada que ficou parada durante a pandemia e, em janeiro deste ano, comprou todo equipamento necessário para mineração, no custo aproximado de R$ 26 mil. Para ele, o alto custo do investimento inicial é pouco atrativo, e ele aconselha:
Para quem deseja entrar no mundo cripto, Berna recomenda a compra direta das criptomoedas. “Não fala pro seu tio que tem R$ 50 mil guardado para ele começar a minerar, precisa de todo um conhecimento paralelo a isso”, conclui.
Problema climático
Um dos problemas da criptomoeda é que para manter a rede ativa, é necessária uma quantidade imensa de energia elétrica. Estudos da Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index informam que toda a rede do Bitcoin consome mais energia por ano do que a Argentina inteira.
O real problema não está nem só no consumo, mas a fonte de energia elétrica usada pelos mineradores. Na China, por exemplo, a principal matéria-prima para geração é o carvão, responsável por quase um quarto da energia produzida no país, o que coloca o gigante asiático como responsável por 11% do dióxido de carbono (CO2) do planeta.
Com o aumento da procura por mineração de criptomoedas, essa atividade pode se tornar um dos grandes vilões do meio ambiente, como foi apontado pelo bilionário Bill Gates.
Berna Cripto comenta que 10% de tudo que ele ganha com mineração vai para pagar a conta de luz. “Se eu faço R$ 4 mil, R$ 4.500 por mês, a conta de luz vem R$ 400 ou R$ 450. Isso porque ainda está valendo muito a pena minerar”, comenta.
Como posso me juntar a um pool?
Levando em conta tudo isso, você pode se juntar a um grupo para minerar criptomoedas. Como os maiores e mais bem-sucedidos pools estão localizados na China, alguns deles estão em mandarim, mas boa parte está em inglês.
Em primeiro lugar, você precisa baixar os softwares de mineração. Os mais famosos são CGminer e o BFGminer, mas existem outros menores, disponíveis na plataforma dos próprios sites desses softwares ou no GitHub, principal rede social para programadores.
O protagonismo da mineração é medido pelo hashrate do pool, e você pode conhecer os cinco maiores:
- F2Pool
- Poolin
- AntPool
- Binance Pool
- ViaBTC
Não é preciso de cadastro nem nada para entrar em um pool de mineração. Conforme o pool vai achando as soluções dos problemas do bloco, o minerador recebe a recompensa proporcional a sua porcentagem de poder computacional oferecido no pool.
E quando o Bitcoin acabar?
Assim como o ouro, o Bitcoin é uma rede finita e que pode acabar em algum momento. Mais precisamente, os cálculos estipulam que a mina de Bitcoin se esgote em 2140, chegando à quantidade final de 21 milhões de unidades.
Mesmo assim, a perspectiva é de que, nessa época, a moeda esteja tão cara que compense para o minerador continuar minerando o bitcoin porque as taxas de transação continuariam altas, mesmo sem receber a criptomoeda como pagamento.
Alternativas
Caso você tenha ficado frustrado por não ser possível minerar bitcoins em casa, aqui vai um alento: você pode minerar outras moedas em casa. A procura por outras criptomoedas pode ser menor, e a dificuldade de resolução dos blocos delas tende a ser mais fácil.
Assim, com um computador doméstico é possível fazer o processo de mineração, apesar de ser menos atrativo que o bitcoin.
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Mineradora de Bitcoin – Cemig BH MG – Desconto na conta de luz: Como minerar Bitcoin?
Pensando em minerar Bitcoin? Confira aqui quais são os equipamentos e a estrutura necessária para fazer isso de forma eficiente e segura.
A mineração de Bitcoin é um assunto que se tornou muito procurado recentemente, principalmente após a grande alta de 2017. No entanto, as questões sobre como minerar Bitcoin ainda geram muitas dúvidas naqueles que buscam resposta sobre a viabilidade de gerar criptomoedas.
Existem diferentes fatores que determinam como ocorre a mineração e se ainda vale a pena ou não “fazer Bitcoin”.
Será que é interessante minerar Bitcoin? Ou é hora de buscar outras alternativas? Bom, primeiro de tudo é preciso entender o que é a mineração de uma criptomoeda e como ela funciona.
Como funciona a mineração de Bitcoin
O Bitcoin é uma moeda de Proof-of-Work (Prova de trabalho, em tradução livre), isso quer dizer que ela precisa de um certo poder computacional (conhecido também como hashrate) para conseguir confirmar as suas transações.
Como o Bitcoin é descentralizado e não possui nenhum servidor próprio, essa computação é garantida por vários computadores presentes na rede, cada computador é chamado de “Nó” ou “Node”.
Os muitos computadores disputam entre si para resolver uma equação matemática (chamada de Hash) que confirmam uma transação e mantêm a segurança da rede.
O Node que consegue resolver a equação minera um bloco e recebe a recompensa pela atividade como incentivo para os mineradores se manterem na rede. De forma bem simples, é assim que a mineração do Bitcoin funciona.
Recentemente as Pools de mineração se tornaram populares. Ao invés de um computador individual realizando a mineração, centenas ou milhares de máquinas unem o seu poder computacional em um grupo. O valor de Bitcoin adquirido é distribuído entre todos os membros.
Também é necessário prestarmos atenção na Dificuldade de Mineração do Bitcoin, parte da programação do protocolo que se ajusta para que a produção de blocos não fique difícil ou fácil de mais, garantindo a segurança da blockchain sem perder o interesse do minerador de Bitcoin.
A dificuldade é ajustada a cada 2016 blocos, mais ou menos duas semanas, e depende do poder computacional.
Equipamentos
Na teoria, minerar Bitcoin é uma atividade que pode ser realizada em qualquer computador com um bom processador, porém, é preciso dar muita ênfase em “Na teoria.”
No começo da blockchain, era possível utilizar parte do processamento normal de um desktop para minerar Bitcoin e obter um certo lucro, mas com o aumento de interesse em participar da hashrate do Bitcoin, os CPUs começaram a não dar conta da dificuldade da rede e perder para equipamentos mais rápidos.
Existem diferentes equipamentos minerador de Bitcoin, no entanto, para ficar na frente da concorrência e obter lucros é fundamental contar com mineradoras especializadas nessa atividade.
Com a evolução da tecnologia e o aumento na dificuldade da mineração de bitcoins, o uso de computadores domésticos para fazer mineração já não é uma prática comum, mesmo aqueles computadores que contavam com poderosas placas de vídeo. Atualmente há equipamentos específicos para mineração de Bitcoin que tornaram praticamente impossível fazer a mineração de outra forma.
A empresa Bitmain, especialista em chips de circuito integrado específicos de aplicativos para mineração de Bitcoin, por volta de 2014 estreou sua tecnologia chips ASICS, feitos exclusivamente para a mineração da moeda. Por conta disso, as máquinas que contam com este chip performam a atividade de mineração muito melhor do que qualquer outro computador, tornando até mesmo inviável realizar a mineração por outras maneiras.
A máquina que roda o sistema chips ASICS que você deve comprar caso queira minerar seus próprios bitcoins é a Antminer.
Atualmente o valor da última geração da máquina, a Antminer S19, está em torno de US 2.767, equivalente a R$ 14.848,51. E você pode comprá-la aqui!
Como minerar Bitcoin máquina, a Antminer S19
Mineradora
Enquanto os CPUs se tornaram fracos demais na mineração de Bitcoins, as GPUs (conhecidas também como placas de vídeo) acabaram adotando o lugar da computação tradicional. A mineração com placas de vídeo ganhou força por volta de 2012 e se manteve por alguns anos.
Até hoje você encontra modelos de minerador de Bitcoin feitos com placas de vídeo, mas mesmo as que possuem 2 ou 4 placas de vídeo em um único nó já não são lucrativas o suficiente para combinar com as novas mineradoras.
Atualmente o mercado é completamente dominado pelas Mineradoras ASIC.
Application-Specific Integrated Circuit, ou Circuitos Integrados de Aplicação Específica, chamados popularmente de ASIC são processadores especializados na mineração de diferentes criptomoedas.
Por ser desenvolvida única e exclusivamente para a mineração, um equipamento do tipo é fundamental para quem quer minerar Bitcoin atualmente. Todas as grandes mineradoras, pequenas ou grandes, utilizam esses equipamentos.
É possível minerar em casa?
Sim, é possível minerar em casa, no entanto, é praticamente impossível obter lucro.
É possível minerar com os equipamentos ASIC, com GPUs, CPUs e muitos outros, recentemente alguns engenheiros conseguiram instalar um programa de mineração no computador do programa Apollo usado na missão tripulada para a Lua nos anos 60.
Mas a mineração em casa é um grande risco de investimento por causa do quanto custa para comprar as máquinas, criar uma instalação necessária, garantir a climatização correta e até mesmo isolamento acústico.
Vale a pena minerar Bitcoin?
Uma mineradora sai caro demais para ser mantida em relação de um possível lucro obtido no mês, pelo menos no Brasil. Por aqui, com o preço da energia custando o dobro da energia do Paraguai e o mesmo da energia dos EUA, não é possível garantir que minerar Bitcoin vale a pena.
Mas claro, vamos explicar para você porque não vale a pena minerar Bitcoin no Brasil. (O segredo é ter energia elétrica barata, aí sim vale a pena) nós temos a solução: https://descontocontadeluz.com.br
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Custos com máquinas
O primeiro custo que teremos ao colocar uma taxa de mineração é a compra de uma ou mais mineradoras. Uma única mineradora, mesmo que ASIC, não terá poder para gerar um lucro bom o suficiente, por isso é preciso pensar em uma operação com mais de uma máquina.
No entanto, para fins comparativos, pensaremos na compra, instalação e operação de um único modelo Antminer T17, com capacidade de 58 TH(TeraHash)/s
Esse é um dos novos modelos da marca mais utilizada no mundo. Os antigos modelos (Antminer S9) que foram os mais populares há alguns anos, hoje já não são mais lucrativos e até mesmo são vendidos por um preço baixo no mercado secundário.
O modelo mais barato dessa linha no site oficial da Bitmain custa US 2.767, ou seja R$ 14.848,51 em conversão direta para o real.
Mas claro, primeiro precisamos pensar no frete e na possível taxação pela Receita Federal. Para se ter uma ideia, modelos do minerador de Bitcoin Antiminer T17 vendidos aqui no Brasil podem chegar a até R$ 16 mil, o que dá uma ideia dos custos extras com a compra do produto.
Esse é um investimento muito alto para uma atividade que pode ser considerada arriscada, devido a fatores que vamos explicar a seguir.
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Taxas
Minerar o Bitcoin é apenas o primeiro passo, depois precisamos pensar sobre as diferentes taxas para conseguir transformar o Bitcoin em moeda fiduciária e até mesmo a taxa para participar de pools para aumentar a possibilidade de lucro.
Caso você decida participar de uma pool, o que é praticamente uma exigência para ter qualquer lucro, parte da mineração vai para administração da pool. A maior pool do mundo, a Slushpool, atualmente está com taxas de 1%, esse está sendo o padrão do mercado, que pode chegar até 2%.
Já para vender as moedas para obter o lucro em fiat (real), é preciso pensar nas taxas das corretoras.
Halving do Bitcoin
Um outro fator que precisa ser considerado é que a cada 4 anos (em média) o Bitcoin passa pelo Halving, o evento em que a recompensa por mineração de bloco é cortada pela metade. O último aconteceu em maio deste ano, e antes disso cada bloco minerado distribuía 12.5 BTC, atualmente a recompensa é de 6.25 BTC, daqui a quatro anos o valor é cortado ao meio mais uma vez.
Com isso em mente, o halving também é algo muito importante a ser considerado e ser entendido.
Apesar de ter diminuído o número de moedas liberadas, o halving ainda pode trazer um impacto muito positivo no valor da moeda, o que também pode ser um incentivo para mineradores no futuro.
Custos com infraestrutura
E claro, temos também os custos a infraestrutura onde a mineradora vai funcionar, em especial o custo com a energia elétrica, que é o principal fator a ser considerado na hora de saber se vale a pena minerar Bitcoin no Brasil.
Ambiente climatizado
Uma das primeiras preocupações é com o ambiente climatizado, já que é necessário um ambiente frio para o bom funcionamento de um minerador de Bitcoin. Como todo equipamento eletrônico e computacional, um miner gera calor e o calor acaba diminuindo o tempo de vida da máquina.
Um ambiente não climatizado vai fazer o equipamento estragar mais rápido, causar mais custos de manutenção e diminuir consideravelmente a margem para lucros.
Isolamento acústico
Isolamento acústico também é necessário por causa do barulho que uma mineradora pode fazer. Já que ela vai ficar ligada 24h, assim como o sistema de climatização, há um certo barulho envolvido em como fazer bitcoin.
Para evitar problemas com vizinhos em áreas urbanas densas, as paredes também precisarão de tratamento acústico de qualidade.
Gastos com energia elétrica
E agora chegamos no grande X da questão, o gasto com energia elétrica é o principal fator para determinar a lucratividade na hora de minerar Bitcoin.
Se você quer saber exatamente quanto se gasta para minerar Bitcoin aqui no Brasil, o caminho das pedras é o seguinte:
- Utilize como base o Antminer S19
- Utilize como base o custo médio de kw/h de 2021: R$1,34 a cada 100kw/h
- Consumo de 3250W que é informado pelo fabricante do Antiminer S19
- Utilize uma calculadora de consumo básica e uma de lucro com mineração para adquirir os resultados mensais
- Considere o preço mais atual do Bitcoin: até o momento de atualização deste artigo a moeda valia R$ 198.495,91
- Considere a máquina funcionando 24 horas por dia
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A partir das calculadoras, você deve calcular:
- Bitcoins Minerados
- Valor em Bitcoin minerado por dia (considerando a cotação mais atual da moeda)
- Custo mensal de energia
- Calcule o lucro por dia e por mês, abatendo os custos mensais de energia do lucro mensal
Em geral, o gasto é extremamente alto e não compensaria minerar o Bitcoin em casa, sem uma estrutura adequada e um plano para distribuição desses bitcoins.
Isso por que não estamos considerando o gasto com os equipamentos de climatização e também não consideramos períodos de bandeira vermelha.
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Custo da energia na sua cidade
Claro, cada cidade possui uma cobrança diferente de energia e é preciso olhar na sua conta de luz para determinar com mais precisão quanto seria gasto com a mineradora do exemplo ou com qualquer outra.
No entanto, de forma geral, utilizando a média brasileira minerar Bitcoin não é um negócio lucrativo. Não é à toa que os maiores centros de mineração estão em países como a China e Irã, onde a energia (pré-pandemia) tinha um preço muito mais baixo do que é praticado no Brasil.
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Alternativas
Existem diferentes alternativas para a mineração de Bitcoin. O trade por exemplo talvez seja a melhor forma de conseguir Bitcoins sem tanto gasto com a estrutura que citamos durante este guia.
Mas, nunca acredite em promessa milagrosas. Recentemente surgiram vários projetos que prometiam mineração em nuvem com servidores no Paraguai ou outros países. Todos acabaram sendo um esquema de pirâmide e trouxeram vários prejuízos.
Até agora a mineração em nuvem não se provou algo funcional e que pode trazer lucros, por isso é importante pesquisar muito sobre o projeto antes de realizar qualquer investimento.
Além disso, como podemos ver no tópico dos gastos, a mineração própria, neste momento, carece de um investimento alto e um retorno nem tão atrativo assim. Uma ótima alternativa também, com um custo muito menor, é realmente optar por investir na própria moeda.
Minerar outras criptomoedas
Por fim, outra possibilidade é a mineração de outras moedas digitais com menos dificuldade. Moedas pequenas, como DogeCoin, Litecoin, ZCash e Grin são relativamente mais fáceis de gerarem lucros, algumas até são resistentes à ASIC e facilitam a mineração por CPU/GPU.
No entanto, a mineração acaba dependendo muito do valor da criptomoeda e caso uma valorização massiva nas altcoins não chegue, pode ser que montar uma operação de mineração de altcoins também seja pouco ou zero lucrativa aqui no Brasil.
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